quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

IMORTAL


Aos 66 anos seus olhos contemplam o fim inevitável
Toda vida como um flash rasga sua retina
As Pálpebras não seguram mais o tempo
Seus olhos fecham. Sente paz por ter vivido, e por não mais viver

Acorda de repente, sem céu, sem inferno
Mas, com a vida, essa mesma que a tempos viveu
Aflito, não compreende, sente que já viveu, mas não há lembranças

O tempo corre, todos erros, acertos, sucessos e fracassos voltam a acontecer
Tudo outra vez; Cíclico.
Este tempo é uma serpente correndo atrás do próprio rabo

Certa angústia o consome, é um presente ou um fardo?
Viver tudo infinitas vezes. Como é possível? e se for possível?
A vida deve ser vivida em toda sua plenitude
Satisfações e regozijos, tudo ao máximo.

Quando acordar tenha prazer de ser
Para ter prazer de ser, deve-se viver
E para viver, conheça você mesmo, para não se arrepender do seu vir a ser.

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