sábado, 17 de agosto de 2013

O Tom da Vida

Seus olhos ébrios fixam em um ponto,
Toda sobriedade da beleza do mundo deixa-o admirado.
Será os caminhos da vida lineares como uma prosa ou rítmicos como um conto?
Nós dedilhamos o tom da vida, e acompanhamos o pêndulo do tempo.

Mortais que só se entendem na finitude
Não somos objetivos e sim caminhos,
Tortuosos, longos, ásperos e ainda buscamos a plenitude.

Amigos, família, que no fim era o que sempre buscamos
O fim é o começo, mas não é igual começar pelo fim.
Não escutamos nós mesmos por que não falamos com estranhos!

Somos estrelas, próximos mas muito distantes
Possuímos brilho próprio por menor que seja.
Devemos fazer da estrela uma supernova
Ser a inspiração de um bem maior
E o filtro dos erros futuros
Sentado em um bar são só palavras
Mas, contamos com os sóbrios!