Coberto pelo manto da solidão tudo era sombra
Fadado ao esquecimento sem um ar para aspirar
Veio você Mateus, meu último suspiro
Um sorriso puro de uma alma pura, minha vida a buscar
Nada era como costumava ser até você
Princípio do meu destino, amor do início ao infinito
Por você eu luto, morro, vivo e mato...
Mato a solidão, meu ser de luz, entre a vida e a morte meu hiato
Você meu filho, é uma fantasia, não acredito que seja real
A pureza corre em você, doce flor de dezembro
Sou falho, mas te amo até o fim dos tempos
Seu pai, seu maior fã, desde a barriga reelembro
Isso não é um poema, é uma declaração de amor
Meu filho lindo, seja você até o fim
Por quê ser único é uma dádiva
Seja ambicioso para ser tudo o que poder ser
Cultive o amor, seja bom e sincero
A vida vai te foder, levanta-te e surre-a
A vida não merece seu subordinamento
E ame, ame quem te quer bem, meu filho, meu herói
Se torne amor, esse sentimento é tudo
Nas sombras de uma noite ruim, a luz está em você
Sua alma é a coisa mais valiosa que terá
No imundo mundo, uma mente livre é o poder!
TE AMO!