quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

AMOR


Você ainda acredita no amor, vil criatura?
Sentimento perdido no giro da ampulheta do tempo
Individualização, amando-se o próprio ego, amor de breves momentos
Seu único prazer, chega logo e se vai assim, como uma breve punheta.

Ele custou sua inocência,
Te levou a breves momentos de demência. Porco idiota!
Não há ninguém para chorar por você
A dor de ser rejeitado não some
Sua face não quer ver outro dia
Melancolia em seus olhos e o gosto de aguardente na alma.

Acorde vil criatura!
Amor, é apenas um compartilhamento de egoísmos
Saia canalha! Fuja do seu ideal de amor
Viva outro dia, deixa toda dor ao seu redor desaparecer
E, quando amar outra vez, ame a si mesmo primeiro.

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