sábado, 17 de março de 2018

Não Sei


Prorroga-se o inevitável nos breves gozos que permeiam o existir. A vida inexorável como é, se reduz na simplicidade mórbida das poeiras e ossos em que repousam toda finita criatura humana. Em meio a névoa, sem rumo caminhamos pelo purgatório do viver e a libação do espírito é a vaidade que infla o ego. 

OÁSIS!

     
A Constância de ser autêntico ao seu "eu" exige equilíbrio. A ponderação ante questões que colocam à prova nosso arbítrio mostra, a fortaleza de suas convicções. O mundo moderno contribui cada vez mais para a despersonalização do indivíduo e construção de padrões comportamentais que sugere uma maior facilidade de manipulação em todos campos do pensamento.
Não há dúvidas que a rotina aprisiona toda potencialidade do nosso vir a ser. A comodidade não propulsiona a mecânica de movimento da busca incessante por sentidos. Toda vida carece as vezes de sentidos mas, de motivos estamos repletos. Motivos para fazer tudo, mas um tudo que nas entranhas se torna incompreensivo.
Poderia estar errado ou certo, vindo de mim, ser incerto. Nas esquinas e nos olhares de realidades que me encaram, penso eu, se não sou um louco, paranoico e pessimista indivíduo que indignado com seus devaneios culpa a realidade e alguns seres. E se no real, eu Daniel, não for nada mais que nada; pensamentos tais como uma miragem na busca de um falso Oásis?