O som do silêncio, o bater de um solitário coração
Rodeado de amor e ainda sim fechado com medo desse sentimento
Medo de que alguém dilacere o único órgão que ainda guarda juízo
Seus pensamentos estão corrompidos pela dúvida
Sua racionalidade trouxe uma realidade aterradora
Seu fígado está destroçado
A Velha bebida amiga, era sua psicóloga e amante
O som do silêncio, o batido agudo que ressoa até a garganta
Quer sair, mas não vai, ele guarda o meu juízo
Ele guarda meu medo, ele me protege de dores enviadas pelas malditas sinapses
Mas os ventos sopram mudanças, o passar das estações, o passar da vida
Finalmente percebe que deve libertar esse solitário coração
Caminhando só e somente só, a noite brilhante e gloriosa lhe dá um vislumbre
Não estava se protegendo de ninguém além de si mesmo
Fecha os olhos sabendo que está pronto para se tornar livre novamente
Quando se libertar é porque está pronto
Talvez, um dia, um lugar
O som do silêncio, a batida aguda e solitária
Sejam nada mais que pulsos radiantes
Cada batida uma fração do tempo que viveu.
muito massa viu cara
ResponderExcluiressa nossa racionalidade nos faz enxergar da nossa forma, ou de outra forma, a realidade, e que geralmente muitos não vêem. o que se torna uma eterna dúvida num mundo hipócrita e difícil de se viver como o nosso, e se adequar à isso é uma tarefa árdua